Sob o tema “Arquitetura Luso-Brasileira, o Encontro de Duas Culturas”, o 3°Encontro do CAU/DF fará referência à magnitude da Arquitetura e do Urbanismo brasileiros e portugueses. Com o apoio da Embaixada de Portugal e da Secretaria de Patrimônio Histórico Cultural do Distrito Federal, além das entidades e empresas parceiras, o evento traz novidades:
1) Estudantes poderão participar do painel “A Contribuição da Arquitetura e do Urbanismo na Construção de Identidade Cultural da Nação” (18/11), 2) As inscrições são on-line, gratuitas e limitadas.
Inscrição para Arquiteto e Urbanista
Inscrição para Estudante de Arquitetura
Confira algumas fotos selecionadas do 2° Encontro do CAU/DF, que ocorreu no Museu de Arte de Brasília (MAB). O evento reuniu arquitetos e urbanistas, personalidades e autoridades locais em uma noite dedicada a homenagens a grandes nomes ligados à promoção da Arquitetura e do Urbanismo no Distrito Federal e no Brasil.
Primeiro evento realizado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal reuniu cerca de 370 pessoas, em um evento de confraternização com profissionais Arquitetos e urbanistas do Distrito Federal se reuniram no último dia 6 de agosto, às 18h30, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), para apresentar a composição do novo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU/DF), em uma solenidade marcada pela emoção. “Estamos juntos para celebrar e homenagear os esforços de todos os que contribuíram para a criação do CAU”, disse o presidente do CAU/DF, Alberto de Faria, em seu discurso de abertura.
O arquiteto modernista brasileiro Paulo Mendes da Rocha nasceu em São Paulo, em 25 de outubro de 1928. Na capital paulistana, começou a sua carreira na década de 50. Formou-se em Arquitetura no ano de 1954 pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e, no ano seguinte, abriu o próprio escritório.
A arquitetura de Paulo Mendes da Rocha costuma ser apontada como um exemplo paradigmático do pensamento estético que caracteriza aquilo que é chamado de Escola Paulista da arquitetura brasileira, uma linha de projeto que foi encabeçada pela figura de João Batista Vilanova Artigas e bastante difundida na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, escola na qual Mendes da Rocha viria a ser professor.
Um dos mais desafiadores arquitetos do século 20, Mendes da Rocha tem direcionado seu trabalho para o setor público, criando e dando forma a obras imponentes em uma mistura de concreto e aço. Um de seus projetos mais audaciosos e elegantes foi o pavilhão do Brasil na Expo 70, em Osaka no Japão, onde ele inseriu um prédio em um único ponto de equilíbrio no terreno. No Brasil, suas obras de maior destaque são o Museu de Arte Contemporânea na Universidade de São Paulo (1975), o showroom da loja de móveis Forma na capital paulista (1987) e a Praça do Patriarca (SP).
Paulo Mendes da Rocha também se aventurou pela área de design de móveis. Um dos projetos mais conhecidos é a cadeira Paulistano, concebida em 1957, e que até hoje é referência no ramo de mobiliários. A mesma foi criada para decorar os cômodos do Clube Atlético do São Paulo. Seu conceito é bem simples, mas extremamente elegante e confortável: uma barra de ferro única, soldada, com o assento e encosto em couro.
Ideias, conceitos e projetos como esses levaram o arquiteto Paulo Mendes da Rocha a receber o Prêmio Pritzker – o Oscar da Arquitetura – em 2006. O júri, na época, defendeu sua indicação como “um arquiteto com conhecimento extremo da poética dos espaços e profundo engajamento social”.
Nascido no dia 25 de julho de 1952, na cidade de Porto em Portugal, o arquiteto e urbanista Eduardo Souto de Moura iniciou sua carreira na cidade-natal antes mesmo de se formar na Escola Superior de Belas Artes do Porto em 1980. Souto de Moura, como é mais conhecido, começou como colaborador do escritório do também renomado arquiteto português Álvaro Siza no ano de 1974, cuja parceria perdurou até 1979.
No ano seguinte, deu início as suas atividades como profissional liberal e em 1981, passa a ser Assistente do curso de Arquitetura na FAUP, em Portugal. Ainda no meio acadêmico, Souto de Moura atuou como professor convidado da Faculdade de Arquitectura de Paris-Belleville em 1988; das Escolas de Arquitetura de Harvard (EUA) e Dublin, no ano de 1989; na ETH de Zurique, na Suíça (1990-1991) e na Escola de Arquitetura de Lausanne, na França (1994).
A experiência acadêmica e sua atuação como profissional autônomo lhe renderam diversos projetos que, hoje, se tornaram referências de seu trabalho. Entre eles, se destacam o Mercado Municipal de Braga (1980-1984), projeto arquitetônico para o metrô do Porto (1997), Museu Paula Rego em Cascais, Estádio de Braga, que ficou pronto para a Euro Copa de Futebol (2000-2003), e o Pavilhão de Portugal na Expo Hannover, onde foi coautor do projeto com o arquiteto Àlvaro Siza.
Em cada um desses projetos, seja ele residenciais ou comerciais, Souto de Moura imprimiu características singulares, como o uso diferenciado de materiais como o granito, o mármore, o tijolo, o aço e o concreto, bem como a aplicação inusitada de cores.
Com ideias bem definidas sobre Arquitetura, Souto de Moura contesta o uso da expressão Arquitetura Sustentável. Em uma de suas participações em congressos, o arquiteto chegou a dizer que “para mim, arquitetura é um tema global. Não existe arquitetura ecológica, inteligente, sustentável...existe apenas boa arquitetura. Sempre haverá problemas que não poderemos negligenciar, como, por exemplo, energia, recursos, custos e aspectos sociais. Estes devemos sempre prestar atenção.”.
Opiniões fortes, como essa, estão expressas também em seus projetos, muitos deles premiados. Ao todo, foram mais de 30 premiações ao longo de sua carreira. O de maior visibilidade foi o Prêmio Pritzker – o Oscar da Arquitetura -, recebido em 2011 pelo conjunto de suas obras. Souto de Moura foi o segundo português consagrado pelo Pritzker. O primeiro foi o seu parceiro de carreira, o arquiteto Álvaro Siza, em 1992.
O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal – CAU/DF foi criado com a publicação da Lei n°12.378 de 31 de dezembro de 2010 que regulamenta o exercício da Arquitetura e Urbanismo no país.
Autarquia dotada de personalidade jurídica de direito público, o CAU/DF possui a função de “orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de arquitetura e urbanismo; zelar pela fiel observância dos princípios de ética e disciplina da classe em todo o território nacional, bem como pugnar pelo aperfeiçoamento do exercício da arquitetura e urbanismo” (Art. 24, da Lei n°12.378/2010). A composição atual do CAU/DF é de 11 conselheiros titulares e 11 suplentes, sendo que a presidência atual (2012 - 2014) está a cargo do arquiteto e urbanista Alberto Alves de Faria.
A terceira edição do Encontro do CAU/DF conta com novos parceiros e os já tradicionais que participam sempre dos nossos eventos. Veja quem são:
Corumbá Concessões: A Corumbá Concessões S.A. (CCSA) foi fundada em 06 de setembro de 2000 com o objetivo de construir o empreendimento hidrelétrico de Corumbá IV, localizado em Luziânia (GO). A empresa, gestora da Usina Hidrelétrica Corumbá IV, atua na geração de energia elétrica como produtora independente. A usina tem potência instalada de 129,6 megawatts de energia não poluente e renovável e abastece o Distrito Federal e Entorno. O empreendimento possui características de uso múltiplo. Informações: www.corumbaconcessoes.com.br
Gravia: Empresa que oferece soluções confiáveis para construção, com foco em portas, janelas, indústria de perfilados, postes e braços. Informações: www.gravia.com.br
Fibra: Nascida para agregar um dos mais importantes setores produtivos da Capital, a Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) chega aos 40 anos com o propósito de continuar como principal propulsora do desenvolvimento econômico e social da capital brasileira. Uma marca forte que se estrutura com a participação de 10 sindicatos industriais e que, juntos, representam 10,20% do Produto Interno Bruto (PIB) do DF. Informações: www.sistemafibra.org.br
Entidades nacionais e internacionais participaram da concretização do Encontro do CAU/DF este ano.